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Mostrando postagens de junho, 2009

Um crime contra a sociedade.

“A sociedade que aceita qualquer jornalismo não merece jornalismo melhor” (Alberto Dines) A não obrigatoriedade do diploma de jornalista é um retrocesso de 40 anos. Oito débeis, prejudicaram a profissão exercida por 80 mil profissionais e decidiram pela informação sem qualidade. Mas não são os jornalistas os principais prejudicados. A sociedade terá uma imprensa fraca, sem aprofundamento, produzida de acordo com os interesses dos “donos da mídia”. A ética profissional, que já estava sendo deixada em segundo plano com a atuação de precários mal intencionados está fadada ao esquecimento. É um absurdo. O ministro Gilmar Mendes, presidente do STF, foi um boçal ao comparar a profissão de jornalista com a de um cozinheiro. Ele disse não haver necessidade de formação em culinária para fazer uma boa refeição. Isso não ocorreria se ele deixasse suas mordomias de lado e comesse um “churrasquinho de esquina” em São Paulo, mas o entendido ministro continuará frequentando restaurantes franceses, n

Não pago mais ninguém!

“Os assassinos estão livres Nós não estamos... Vamos sair! Mas não temos mais dinheiro Os meus amigos todos Estão, procurando emprego...” (Renato Russo - Teatro Dos Vampiros) Como não sou fã de música sertaneja, na noite de sexta-feira aproveitei para zapear um pouco entre os principais programas jornalísticos da tv brasileira (os que prestam, é claro!) e fiquei estarrecido com o comentário feito por Bóris Casoy no Jornal da Noite da Band sobre a Emenda dos Precatórios. Antes de falar sobre outra ação mesquinha de nossos políticos, pergunto a você leitor: Quando atrasamos uma conta, um tributo, imposto, taxa (e outras denominações utilizadas para roubar nosso dinheiro) temos que pagar juros, não é mesmo? E, se demorarmos muito até corremos o risco de termos nosso nome inserido nos cadastros do SPC. Pois bem, no Brasil, o governo paga o que quer, quando quer... isso quando paga. Agora estão tentando legalizar o calote! Na última semana, o Senado aprovou – em mais uma das votações-relâ

O clima esquentou...

“Democracia quer simplesmente dizer o desencanto do povo, pelo povo, para o povo” (Oscar Wilde) Estava frio, mas a noite de quarta-feira esquentou. Incoerência? Não. Até parecia mais uma noite qualquer, mas a quarta-feira foi peculiarmente diferente. Tudo bem que a participação popular em mais uma Audiência Pública foi abaixo do esperado – ou dentro do esperado para os abelhudos – mas a Audiência Pública sobre o Plano de Saneamento Básico de Adamantina fez do anfiteatro da Biblioteca o lugar mais “quente” da cidade. Muito debate, discussão, críticas, ironias... Sobraram alfinetadas para todos os lados. “Não acredito nesse circo aí”, bradou um cidadão. Outro até questionou a falta de números, valores, custos: “Então, se eu quiser posso apresentar o plano de construção de uma nave espacial?”. E tudo isso foi bom. Sim, venceu a democracia! Pela primeira vez em muito tempo, uma reunião popular foi tão produtiva. Com participação efetiva e muitos questionamentos. Pelo menos depois desta op