“Em política, o que começa com o medo acaba, geralmente, com a loucura” (Samuel Taylor Coleridge) Ao tentar explicar a relação entre a loucura e autoritariedade da ação política – ou a falta dela – o poeta, crítico e ensaista inglês Samuel Taylor Coleridge revela importante questionamento: O medo de agir/solucionar assuntos delicados devem ser superados? A crise econômica é um exemplo deste dilema. O conceituado Fundo Monetário Internacional (FMI), respeitado internacionalmente por gerir a política financeira dos países em desenvolvimento, ditou regras, estabeleceu prazos, cobrou ação dos emergentes, em contrapartida, foi negligente quanto aos “poderosos”. A gestão de crises foi uma das marcas deste órgão internacional. O mercado financeiro balançou na crise dos Tigres Asiáticos (1997) e da Rússia (1998), na crise do Japão (2003) e no fim da bolha das empresas .com nos EUA (2002). Mas nada comparado à grande recessão iniciada em Wall Street entre 1929-1932 e a crise atual. Omissão. Ess...