“A
primeira igualdade é a justiça”, Victor Hugo

A luta contra a pobreza tem se
notabilizado após iniciativas governamentais receberem respaldo de órgãos
internacionais, como a ONU – Organização das Nações Unidas.
Políticas públicas de
distribuição de renda são exaltadas por sua importância na redução do número de
famílias em situação de risco.
Apesar de serem consideradas, por
muitos, como sendo populistas, tais medidas colaboraram para a redução dos
níveis de pobreza extrema e alçaram milhares de famílias à condição de
estabilidade econômica.
Esse premiado modelo é aplicado
por outros países e tem variações com implantação sendo estudadas por outras
nações. Pode-se afirmar que, no caso do Brasil, faltam filtros e ferramentas de
controle para evitar desvios e uso inadequado do projeto, mas em razão dos
diversos estudos e reconhecimento sua eficácia permanece intacta.
Outro exemplo de ações
afirmativas é a facilitação do acesso à universidades. Este tipo de política
pública é aplicado como forma de prover a população de qualificação e, em
alguns casos, a própria nação de profissionais, como na Índia, por exemplo, que
incentivou e custeou a formação de engenheiros, nas mais diversas
especificidades para preencher a lacuna de profissionais com estas
habilitações.
No Brasil, os programas de
financiamento, cotas e pesquisa e extensão têm o mesmo propósito e buscam
prover a população de conhecimento para ampliar sua condição econômica.
Alguns países também realizam
custeio ou pagamento de trabalhadores sem ocupação, incentivam monetariamente a
gestação e/ou planejamento familiar, entre tantos outros exemplos de políticas
públicas criticadas por serem populistas, mas com efeitos e objetivos práticos.
Todas essas políticas,
consideradas de justiça social, são alvos de críticas por parcela considerável
da população e são taxadas de populistas, geralmente por aqueles que não são
contemplados e/ou não precisam de tais políticas.
Na verdade, a definição de
populismo é tênue, pois apesar de sua importância prática tais políticas também
podem ser utilizadas de maneira equivocada, como angariar votos ou influenciar
a opinião pública, mas a afirmação de que “é melhor ensinar a pescar a
distribuir o peixe” é errática já que em muitos casos o cidadão em situação de
risco nem sequer possui condições para tal tarefa, necessitando de amparo para
se reerguer.
Justiça social não é igualdade de
condições, mas sim equidade de condições. Mas para que isso ocorra sem desvios
de finalidade é preciso que o homem tenha consciência e haja com ética.
Uma nação com condições ideais de
vivência social e econômica é aquela que aplica suas políticas de forma a
atender os interesses de todas as classes sociais, provendo a todos de
oportunidades de básico convívio.
Enquanto isso, muitos classificam
ações midiáticas para mostrar um político varrendo uma rua por apenas 10
segundos ou empunhando um pincel pelo exíguo período de duração dos flashes
como algo normal.
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