Pular para o conteúdo principal

2020... 366 dias... que ano!


O que falar deste período de tempo de 365 e/ou 366 dias (sim, pois 2020 foi bissexto!), que classificamos de ano?


De início fui surpreendido com um convite, uma missão. Talvez não estivesse preparado, não fosse meu momento, mas dei meu sim e confiei. Não posso negar que o desafio é grande, mas as "pedras" no caminho só mostram que somos pequenos, falhos, humanos e necessitamos de Deus.


Logo depois, outro convite. Outra missão...


E vem a pandemia. Kairós... O nosso tempo não é o mesmo de Deus! 


Enquanto um servir é interrompido, as formações para o outro são paralisadas. O que essa situação quer nos dizer?


A correria do dia-a-dia passa a dar espaço para ruas vazias, relações sem tantos abraços. As relações humanas passam a ter outro sentido, aquilo - um beijo, um abraço - que era antes deixado de lado, passa a ser valorizado. 


Muitos perdem o emprego, outros têm o contrato de trabalho suspenso. Home office passa a ser comum para muitos, se bem que já pratico há mais de 3 anos, então isso não mudou muito rsrsrs...


As pessoas percebem que não precisam de muito para viver. O consumismo exacerbado perde espaço.


Eu? Estou quase em paranóia com tudo isso... que loucura!


Minha avó, com alzheimer, passa a precisar de cuidados mais intensos. Como são as coisas... o período que estaria comprometido com uma das missões já aceitas, teria agora que dedicar à minha avó/madrinha.


O tempo passa. O mundo começa a entender um pouco mais (pelo menos alguns) de como lidar com o vírus. Medidas sensatas são adotadas. Alguns setores da economia são retormados aos poucos.


Um novo normal vai se estabelecendo, mas muita coisa já não é mais tão normal assim. Muitas pessoas perderam entes queridos e/ou morreram... 


Entre máscaras e álcool em gel, as formações do segundo servir são retomadas. O estado de saúde de minha avó/madrinha piora. É tudo muito rápido. O alzheimer, quando em estado avançado, exige muito amor e fortalece os laços quando há carinho e doação, por isso, a dor fica ainda maior. Não conseguia acreditar que aquele momento chegaria...


E os projetos, as propostas, os sonhos... tudo fica em segundo plano. Os acontecimentos deste ano atrasaram tudo. Mudaram tudo. A importância de tudo foi resignificada.


E chegamos em 2021, mais 365 dias pela frente, se assim Deus nos permitir. O importante, no entanto, é viver o hoje. Aproveite a cada minuto, cada segundo, e lembre-se que a cada uma das 144 mil batidas que nosso coração dá todos os dias, Deus nos mostra o quanto ele nos ama.


Feliz 2021!

Comentários