“A sociedade que aceita qualquer jornalismo não merece jornalismo melhor” (Alberto Dines) A não obrigatoriedade do diploma de jornalista é um retrocesso de 40 anos. Oito débeis, prejudicaram a profissão exercida por 80 mil profissionais e decidiram pela informação sem qualidade. Mas não são os jornalistas os principais prejudicados. A sociedade terá uma imprensa fraca, sem aprofundamento, produzida de acordo com os interesses dos “donos da mídia”. A ética profissional, que já estava sendo deixada em segundo plano com a atuação de precários mal intencionados está fadada ao esquecimento. É um absurdo. O ministro Gilmar Mendes, presidente do STF, foi um boçal ao comparar a profissão de jornalista com a de um cozinheiro. Ele disse não haver necessidade de formação em culinária para fazer uma boa refeição. Isso não ocorreria se ele deixasse suas mordomias de lado e comesse um “churrasquinho de esquina” em São Paulo, mas o entendido ministro continuará frequentando restaurantes franceses, n...